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De norte a sul do país
O Caravana apresenta um guia com os melhores destinos espalhados de norte a sul do país para a prática da pesca esportiva, seja ela marinha ou de água doce. Consulte!
O Brasil é o país com o maior número de espécies de seres vivos no mundo, ostentando, por exemplo, mais de 3500 peixes em sua fauna. Possui a mais extensa bacia fluvial do mundo, tendo o rio Amazonas, com mais de 6.800 quilômetros de comprimento, como o mais extenso e mais caudaloso rio do planeta.
Na bacia fluvial brasileira vivem mais de 2.500 espécies de peixes, que corresponde a 10% desta fauna no mundo. O litoral tem mais de 7.400 quilômetros de extensão, ou 9.198 se forem computadas todas as reentrâncias, com cerca de 1.000 espécies de peixes, entre costeiras, pelágicas de passagem, oceânicas e abissais.
Com a riquíssima variedade de peixes esportivos, praticamente todos os estados brasileiros possui seus “points” para a prática da pesca esportiva. No entanto vamos citar apenas os principais e mais estruturados para a pesca dos principais peixes de água doce e salgada, que mais atraem os pescadores esportivos.
Na área marítima, o robalo, considerado o “rei do mangue”, e os gigantes oceânicos, como olho-de-boi, olhete, xaréu, garoupa, badejo, cherne, atum, barracuda, cavala e marlim são as espéicies mais visadas por pescadores amadores. Já nos rios e lagos, os peixes mais procurados são pintado, cachara, jaú, piraíba, pirarara, dourado, cachorra, corvina, aruanã, traíra, lambari, pacu, black bass e principalmente o tucunaré.
Peixes marinhos
O robalo, considerado o “rei do mangue”, está presente em todo o litoral brasileiro e é o que mais atrai o pescador esportivo de água salgada. No Brasil, o robalo-flexa, que pode chegar a 25 kg e o robalo-peva, que não passa de 4,5 kg, são os mais comuns. Eles habitam regiões costeiras de água rasa, baías, enseadas, estuários, rios e lagoas salobras.
Nas épocas de desova e de pouca chuva, eles sobem os rios até chegar em áreas com baixa salinidade, onde utilizam os locais como berçário.
Por ser um peixe muito astuto, voraz e esportivo, além de não exigir grandes investimentos em embarcações e longas distâncias para sua captura, o robalo é o peixe marinho que mais atrai o pescador esportivo que usa isca artificial ou natural, principalmente do Sul e Sudeste.
O robalo fascina e “vicia” o pescador, pois a escolha do pesqueiro, das marés, além da precisão nos arremessos e no trabalho das iscas artificiais fazem a diferença no sucesso da pescaria. O triunfo na pesca exige muito treino e dedicação do pescador, sobretudo também na escolha do melhor material, como varas, carretilhas, molinetes, linhas, iscas artificiais e até barcos sofisticadas. O Robalo é um dos peixes que mais fomenta o mercado de pesca no Brasil.
A região Sul, principalmente o Paraná, é onde estão os mais habilidosos pescadores de robalos com iscas artificiais do Brasil. Para se ter uma ideia, o estado sedia há 35 anos o Sul Brasileiro de Pesca ao Robalo, o mais tradicional campeonato de pesca com iscas artificiais do Brasil. Neste ano, a competição contou com 130 embarcações, sendo 11 de São Paulo, 17 do Rio Grande do Sul, seis de Santa Catarina e 96 do Paraná.
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Apesar de possuir o segundo menor litoral do País com apenas 98 km, o Paraná é beneficiado com duas grandes e belas baías cercadas por rios e mangues, que fazem a festa dos pescadores de robalo.
Em Santa Catarina, o rio Palmital, que corta a cidade de Garuva e desemboca na baía de Babitonga, em São Francisco do Sul, é o principal local de pesca de robalo, atraindo pescadores de várias partes do País.
Já a capital Florianópolis possui também ótimos locais, onde são encontrados grandes espécimes. O rio Mampituba, em Torres, no Rio Grande do Sul, é o local do recorde mundial do robalo-peva, com cerca de 5 kg.
Em São Paulo, as regiões de Cananéia, Bertioga, Peruíbe, Santos, Iguape, Guarujá, Itanhaém entre outras são ótimos destinos para a pescaria de robalo. O Rio de Janeiro, com suas belas praias e lindos pontos turísticos, tem em suas baías uma ótima opção de pesca ao robalo. As mais tradicionais são Angra dos Reis, Sepetiba, Ilha Grande, Guanabara, Marambaia e Paraty, que possui 65 ilhas.
O município de Salinas, no Pará, esta se despontando como um excelente local para a pesca de grandes robalos, pescadas e tarpons. As melhores luas para pescar em Salinas são a minguante e a crescente, pois a variação da maré é menor.
O estado da Bahia possui o maior litoral do Brasil com 932 quilômetros (12,5% do total) e é considerado um dos melhores locais do mundo para a pesca oceânica dos grandes peixes esportivos. Com a plataforma continental relativamente próxima da costa e o litoral de águas profundas com muitos parcéis, lajes e bancos de corais proporcionam a passagem de muitos cardumes de peixes pequenos e dos grandes predadores.
Tendo em vista a grande quantidade de peixes oceânicos, mar calmo e a proximidade dos pesqueiros, a Bahia recebeu muitas empresas de pesca esportiva nos últimos anos.
Os mares dos estados de Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco (principalmente Fernando do Noronha) habitam grande variedade de peixes oceânicos com pesqueiros próximos da costa.
Para quem gosta de pescar as vorazes anchovas, olhetes, sororocas, bicudas e garoupas, as cidades de Laguna, Florianópolis, Barra do Sul (SC), Pontal do Sul, Paranaguá (PR), Itanhaém e Ilhabela (SP) são ótimas pedidas.
Peixes de Água Doce
Por causa de sua voracidade, brutalidade, força e esportividade, o tucunaré é o peixe brasileiro maior formador de pescadores de iscas artificiais e o carro-chefe das principais pousadas localizadas onde existe a espécie. O animal é um dos principais peixes de água doce e o que mais fomenta o turismo da pesca, tanto que muitos estados introduziram o tucunaré em seus lagos e represas até por causa de seu sucesso entre os amantes da pesca esportiva.
A represa de Serra da Mesa, em Niquelândia, Goiás, é um dos locais mais perto e de fácil acesso para pescadores do Sudeste e do Sul, que querem enfrentar a força do bravo tucunaré em sua região nativa. Lá os brutos podem ultrapassar os 6 kg de peso.
O lago da Usina Hidrelétrica Peixe Angical, localizada no município de Peixe, em Tocantins, também é um ótimo local para a captura de grandes tucunarés, sem precisar fazer viagens a longas distâncias.
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Para quem procura enfrentar os gigantes tucunarés-açus e pacas que podem ultrapassar os 10 kg, a região amazônica é o lugar certo. Lá o pescador poderá capturar diferentes espécies de bagrões e uma grande variedade de outros peixes esportivos. Muitos barcos-hotéis saem de Barcelos (AM) e percorrem o rio Negro e seus afluentes, como Branco, Itapará, Unini, Araçá e também outros rios, como o gigantesco Amazonas, Abacaxis, Madeira, Tapajós, Roosevelt, entre outros.
O rio Itapará no estado de Roraima, merece destaque por abrigar grandes tucunarés-açus, que podem chegar aos 13 kg. Muitos recordes foram alcançados na região, que tem atraído muitos turistas brasileiros e estrangeiros. O rio Água Boa também é muitíssimo piscoso. A distância é longa, mas é compensada pelas várias fisgadas.
Ainda na região amazônica, o rio Teles Pires é um dos maiores do Mato Grosso e faz a divisa a oeste com o estado do Pará. Em suas águas formadas por corredeiras, quedas, ressacas, poços, praias e lagos abrigam grande variedade de peixes esportivos como: piraíbas, jaús, pirararas, jundiás, barbados, pintados, cacharas, capararis, tucunarés, pacus, tambaquis, pirapitingas, bicudas, matrinchãs, cachorras, corvinas, traíras, entre outras. Esses mesmos peixes também frequentam as águas do rio Xingu, que cortam o estado do Pará.
O piscoso e preservado rio Guaporé, situado na região do estado de Rondônia, é o paraíso da pesca esportiva e do turismo de contemplação da natureza e animais, graças à preservação e conscientização, principalmente dos guias. Peixes como tucunarés, tambaquis, apapás, cachorras, pirararas, matrinxãs, capararis, cacharas, apaiaris, jundiás, piraíbas, corvinas, piranhas, entre outras, estão presentes em suas águas e na de seus afluentes e lagos.
O Pantanal Matogrossense ainda é o caminho de muitos pescadores que buscam diversão com dourados, pacus e peixes de couro. Muitos barcos-hotéis partem da cidade de Corumbá pelo rio Paraguai e ficam vários dias pescando no canal principal em seus afluentes.
As modalidades mais praticadas são pesca de espera, de rodada com isca viva, corrico com artificial, batida com coquinho e arremesso.
Agora é só escolher o melhor local, preparar os equipamentos de pesca e agendar a pescaria.
Serviço
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